Jorge do Povo
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Deu ruim... O governador Tarcísio de Freitas está prestes a virar peru de natal!
Bom, a crista 'esmolecida' de galiforme ele já tem. Tá aí, bem ao centro da testa forte, a qual trombou com o "puritanismo" na ala esquerda da política Paulista, por ocasião do 2º turno das eleições na cidade de São Paulo.
Tarcísio de Freitas, que não tem nada de tolo, jogou 'mó zika' pra cima do candidato Guilherme Boulos (PSOL), em pleno domingo de eleição municipal, ao declarar para a imprensa que o PCC havia orientado o voto para o adversário do seu aliado Ricardo Nunes (MDB), com a intenção de queimar o filme do Boulos perante o eleitorado conservador. E queimou!
A partir daí o 'bagulho ficou louco' e Tarcísio 'arranjou pra cabeça' - ou pra crista de peru do natal.
Guilherme Boulos ciscou feito pinto no esterco e bateu na porta da Justiça Eleitoral exigindo providências, ao que chamou de "crime de abuso de poder político e econômico", cometido pelo governador de São Paulo, o qual teria usado informações do serviço de inteligência do estado, para influenciar nas eleições.
Até essa polêmica chegar no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa de São Paulo, foi só 'dois palitos'. Em Brasília, os aliados do deputado federal Guilherme Boulos e do presidente Lula, ficaram 'pistola' com a atitude do governador, que até então, demonstrava tranquilidade e parecia 'rachar o bico' junto com o prefeito eleito Ricardo Nunes, por considerar o fato, um "mero acontecimento político".
No entanto, o bicho pegou mesmo, foi na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde os deputados de oposição, logo trataram de apresentar um pedido de impeachment para cassar o mandato do governador. Mas Tarcísio 'tá de boas': ele tem ampla maioria que o apoia no poder legislativo estadual.
Contudo, em pleno período natalino, nos bastidores, Tarcísio de Freitas terá de acatar algumas "exigências" do jogo do poder - envolvendo os três poderes -, para tornar mais farta e diversificada a ceia de natal dos 'trutas' palacianos cheios 'das moral'.
Moral da história: Tarcísio "meteu o loco" e "arranjou pra cabeça", em pleno Natal.
O dilema de Datena é de "dar pena"
Depois de fracassar em mais uma aventura política e ainda levar ao precipício o PSDB, partido pelo qual o jornalista José Luiz Datena concorreu às eleições deste ano para a prefeitura da cidade de São Paulo, tendo ficado na vergonhosa quinta posição na disputa eleitoral, a alta cúpula da TV Bandeirantes de Johnny Saad, decidiu pelo afastamento do apresentador do Brasil Urgente, enquanto a emissora se esforça para criar alguma atração diferenciada que se identifique com o estilo de Datena.
Mas, calma aí! Não é bem isso o que você pode estar pensando agora, ao recordar a postura agressiva e inconcebível do apresentador briguento do programa policial de maior audiência no País, que atacou violentamente com uma cadeirada, um dos seus adversários políticos durante debate ao vivo em uma emissora de televisão. Justo ele, que usava e abusava do seguinte discurso na tela da Band: "Nunca resolva nada na base da violência. A violência só gera violência. Resolva tudo na harmonia, na paz".
Pelo contrário, a TV Bandeirantes deve estar enfrentando enorme dificuldades para criar alguma atração capaz de "suavizar" a imagem pesada que o apresentador Datena construiu de si próprio, e que jamais sairá da memória dos brasileiros. Não pela selvageria do fato em si, mas pela indignação geral da sociedade brasileira, ao presenciar um ato criminoso da vida real na tela da TV, em que as autoridades policiais não efetuaram a prisão em flagrante do agressor, como manda a lei, e a emissora responsável pela organização e transmissão do debate não encerrou o evento. Aliás, esse foi entendimento de autoridades judiciárias em Brasília.
Moral da história: Por mero capricho, José Luiz Datena, desconstruiu numa única aventura 'muito louca', sua própria imagem, a audiência da Band, e o rescaldo do capital político que o PSDB ainda tinha.
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