Nem Lula nem Bolsonaro; o mais influente consorte da república brasileira atende pelo sobrenome Kassab - o gênio da política
Se o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto pudessem ser comparados a um único navio destinado à navegação de longos cursos por vias marítima e fluvial, Gilberto Kassab, presidente nacional do Partido Social Democrático, o PSD, seria o prático - profissional especializado em manobrar e conduzir embarcações de grande porte assessorando comandantes, para garantir a segurança da atracação e desatracação dos navios em portos, estuários e hidrovias.
Fosse a embarcação um navio de cargas, abastecido com "Pão e Circo" a serem entregues à população, esses "benefícios" chegariam com segurança ao destino e seriam entregues ao povo com o imprescindível auxílio do prático. Se a carga fosse um mero "Cavalo de Tróia" recheado de políticos ardilosos, também chegaria ao destino final e seria entregue a quem interessasse, da mesma forma.
Entre braçadas no mar ou no rio para conduzir o navio, o sábio prático, enfrenta desafios focado apenas em indicar caminhos seguros à embarcação. A carga a que esta conduz - seja de Gregos, Troianos ou Romanos -, diz respeito exclusivamente ao comandante e tripulantes. No entanto, interferir nos rumos dessas embarcações contendo cargas e tripulantes prejudiciais à nação brasileira, poderá exigir muito mais habilidades e fôlego de um prático determinado a mudar o rumo da história do seu País.
Assim nos parece ser o economista, engenheiro e cientista político de São Paulo, Gilberto Kassab, de 64 anos - um prático habilidoso da política nacional, que emerge glorioso a cada eleição que participa, direta ou indiretamente, no Brasil - um gênio.
Kassab foi vereador pela Cidade de São Paulo, entre 1993 a 1994; elegeu-se deputado estadual, em 1994 e renunciou em 1997 para assumir o cargo de Secretário do Planejamento da Prefeitura de São Paulo, no governo Celso Pitta, cargo que ocupou até 1998, quando afastou-se para concorrer ao cargo de deputado federal, tendo sido eleito e reeleito.
Ocupou o segundo mandato na Câmara Federal até 2005, quando renunciou para assumir o cargo de vice-prefeito da capital Paulista ao lado do prefeito José Serra (PSDB), que renunciou em 2006, para se candidatar ao governo do estado de São Paulo. Em 2008 Kassab se reelegeu para prefeito da cidade de São Paulo, cujo mandato foi até 2013. No ano seguinte, 2014, fundou o PSD.
Gilberto Kassab, que passou pelo PFL que virou DEM, e fundou seu próprio partido, o PSD, foi Ministro das Cidades no governo de Dilma Rousseff (PT) entre 2015 a 2016, quando a presidente sofreu impeachment e Michel Temer (MDB) assumiu a presidência da República, nomeando-o para o Ministério da Tecnologia, Ciência e Comunicações, onde permaneceu até 2018.
Na sequência, foi secretário da Casa Civil da Prefeitura de São Paulo, no governo João Dória Jr (PSDB), entre 2019 e 2020. E atualmente ocupa o cargo de Secretário de Governo e Relações Institucionais do governo Tarcísio de Freitas, no estado de São Paulo.
O que você acabou de ler nos parágrafos acima, é uma resumida trajetória política de Gilberto Kassab, suficiente o bastante, para concluirmos que na sua privilegiada mente criativa não existe qualquer espaço para limitações político-ideológica. Note-se que, assim como um prático que se lança ao mar ou ao rio, com a mesma determinação em apontar o caminho seguro para um navio, cuja tripulação e carga podem não lhe comprometer em nada, o Kassab segue com braçadas planejadas entre barcos partidários de esquerda, direita e centro, sempre se destacando na condução da política brasileira.
O PSD de Gilberto Kassab, possui a maior bancada no senado federal com 16 cadeiras, incluindo o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco, estando à frente do PL, com 12; o MDB, com 11; e o PT, com 8; o partido também se destaca na Câmara dos Deputados, com 55 deputados federais, dos quais, alguns se elegeram prefeitos nas eleições 2024.
Aliás, as eleições deste ano, consolidaram ainda mais o fortalecimento e crescimento vertiginoso do Partido da Social Democracia (PSD), onde o partido saiu vitorioso com a eleição de 891 prefeitos, incluindo os que ainda estão aguardando recursos judiciais. Os futuros gestores contarão com orçamentos municipais de mais de 234 bilhões, somando os recursos de todas as prefeituras conquistadas, para melhorar a qualidade de vida de 37,4 milhões de moradores dessas cidades.
Em capitais brasileiras, estrategicamente relevantes para a economia do País, o partido ganhou as eleições em Curitiba (PR), com Eduardo Pimentel; Belo Horizonte (MG), com Fuad Noman; Rio de Janeiro (RJ), com Eduardo Paes; Florianópolis (SC), com Topázio Neto; e São Luís do Maranhão (MA), com Eduardo Braide. Além de ter contribuído de maneira definitiva para à reeleição de Ricardo Nunes (MDB) na cidade de São Paulo; Evandro Leitão (PT), em Fortaleza (CE), onde emplacou a vice-prefeita na chapa, Gabriella Aguiar; Sebastião Mello (MDB), e em Porto Alegre (RS).
A genuína habilidade política de Gilberto Kassab sob o comando do PSD, também resultou na eleição de 6.953 vereadores e 640 vice-prefeitos e vice-prefeitas espalhados por todo o Brasil.
Cidades importantes como Niterói (RJ), Olinda (PE), Uberaba (MG), Londrina (PR), além de Ribeirão Preto, São José dos Campos, Piracicaba e Bauru, no interior Paulista - estado onde o partido elegeu 206 prefeitos -, também serão administradas por lideranças do PSD, a partir de janeiro de 2025.
Entre os governadores eleitos em 2022, Ratinho Júnior, do Paraná, e Fábio Mitidieri, de Sergipe, são do PSD. No Paraná, o partido abocanhou 164 das 399 prefeituras, e em Sergipe, 26 dos 75 municípios, reforçam o poder de Gilberto Kassab - o consorte da República que "desnorteia" suavemente as lideranças do ex-presidente Jair Bolsonaro, do vice-presidente e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do presidente da república Lula da Silva - o qual concedeu três ministérios do seu governo ao PSD: Minas e Energia, comandado por Alexandre Silveira; Agricultura, sob o comando de Carlos Fávaro; e Pesca, pasta comandada por André de Paula
As próximas eleições no Brasil, em 2026, definirão de forma mais clara o incontestável poder político de Kassab e seu partido. Como num lance genial de jogo de xadrez, ao ser surpreendido com o lance do "Gambito do Kassab", os pretensos candidatos às eleições presidenciais, sem sombra de dúvidas, serão submetidos ao tabuleiro da sabedoria, onde prevalecerá as intuitivas jogadas políticas do efeito "K".
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